As 7 doenças mais comuns no verão e como evitá-las

A chegada do verão é um marco para todos os cariocas, um verdadeiro passaporte para dias mais felizes. E há menos de duas semanas do começo da estação mais quente do ano, o planejamento do que fazer já está a todo vapor: férias, praia, piscina, passeios, viagens e muita atividade ao ar livre. Entretanto, se não houver cuidado, algumas doenças mais comuns no verão que podem acabar com toda a diversão.

Pensando nisso, listamos as 7 doenças mais comuns no verão e explicamos como evita-las para que seu verão seja marcado apenas por felicidade.

1. Desidratação

Definida como a perda excessiva de líquidos e sais minerais, a desidratação é uma doença comum no verão por causa do aumento da transpiração e, em alguns casos, devido também a vômitos e diarreia decorrente de uma intoxicação alimentar. Entre os sintomas estão mal-estar e fraqueza, ressecamento de mucosas, como os olhos e boca, longos períodos sem urinar e aumento da irritabilidade. 
Para prevenir a desidratação, é recomendado ingerir muito líquido, consumir alimentos frescos e leves, usar roupas adequadas para a estação e permanecer em ambientes bem arejados e, preferencialmente, na sombra.

2. Micose de pele

As micoses são focos de infecção causadas pela proliferação de fungos em alguma parte do corpo. Normalmente, essas regiões costumam ser mais quentes e úmidas, pois são as que mais favorecem a reprodução dos micro-organismos. Por isso, no verão, em que essas condições são agravadas, as micoses se tornam mais frequentes. Entre os sintomas dessa doença estão forte coceira, vermelhidão e ressecamento da pele.
Para evitar a micose, é preciso manter o corpo bem seco, especialmente as regiões de dobras, como virilha, espaço entre os dedos e axilas, evitar o uso de sapatos fechados por longos períodos, usar roupas leves e não compartilhar toalhas e outros objetos pessoais. Também é preciso ficar atento em ambientes comunitários, como piscinas, banheiros e vestiários, onde a proliferação de fungos é aumentada.

3. Intoxicação alimentar

A conservação inadequada de alimentos é uma das principais vilãs durante o verão, pois resultam em intoxicação alimentar. Essa condição é uma reação natural do organismo após ingerir comidas contaminadas com bactérias, fungos ou toxinas produzidas por esses micro-organismos. Após o consumo de um desses alimentos, os sintomas iniciam com náuseas, vômitos, diarreia, febre e evoluem para desidratação e um mal-estar generalizado.
Por isso, verifique a procedência de qualquer alimento antes de consumi-lo. Preste atenção principalmente no odor e aparência da comida, assim como a higiene do local responsável por prepará-la. Se ficar na dúvida, não arrisque! Coloque a sua saúde sempre em primeiro lugar.

4. Dengue

Transmitida pela picada do mosquito Aedes aegypti, a dengue é uma doença que provoca sintomas como dores, manchas pelo corpo e febre alta, a qual pode evoluir para um quadro mais grave, conhecido como dengue hemorrágica. O verão, uma estação de chuvas e tempo quente, é muito propício para a reprodução e desenvolvimento desse mosquito, o qual cresce em águas limpas e paradas. Por isso, é preciso investir em medidas de prevenção nesse período.
Há de se ter cuidado com vasos de plantas, garrafas, pneus, calhas e qualquer outro tipo de recipiente que possa acumular água da chuva. Além disso, o uso de repelentes e telas em portas e janelas também são medidas importantes. 

5. Conjuntivite

Olhos vermelhos, muito inchados, com ardência e secreção são sinais clássicos de uma conjuntivite bacteriana, a qual é mais comum durante o verão, pois é transmitida facilmente por meio da água do mar ou da piscina de uma pessoa para outra.
Para evitar a contaminação, evite abrir os olhos embaixo d’água. Além disso, não compartilhe toalhas, não coce os olhos e evite contato direto com pessoas que já estão com essa doença. A consulta com um médico é fundamental para obter a cura dessa patologia.

6. Otite

A inflamação ou infecção dos ouvidos também faz parte das doenças mais comuns no verão devido ao acúmulo de água do mar ou da piscina no canal auditivo. Como consequência, dores fortes e muito incômodas acontecem. Além disso, em alguns casos, também pode haver febre. 
Medidas simples para evitar uma otite incluem não ficar muito tempo submerso e não mergulhar caso já tenha percebido algum desconforto nos ouvidos.

7. Insolação

O sol intenso, característico do verão, é o principal motivo da insolação. Ao considerar que, durante esse período, as pessoas se expõem ainda mais aos raios solares, seja na praia, na piscina ou em um dia no campo, os riscos de ter esse problema são ainda maiores. Os sintomas incluem mal-estar, fraqueza, febre alta, dificuldade para respirar, batimentos cardíacos acelerados, vômitos, tonturas e até desmaios e queimaduras na pele. 
Para ficar longe da insolação, é importante evitar o sol em períodos em que ele está mais forte, entre 10h e 16h. Além disso, beba muita água, no mínimo 2 litros por dia, e nunca esqueça de aplicar protetor solar antes de sair de casa, mesmo em dias nublados.

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