Movimente-se: conheça o frescobol
Uma atividade esportiva que desenvolve o companheirismo e a dedicação mútua de seus praticantes, afinal, não há vencedores e vencidos. Hoje, nosso papo é sobre o esporte que é um verdadeiro sinônimo de praia, o frescobol.
Mas lembre-se: antes de começar a praticar qualquer atividade consulte seu médico, procure a orientação de um profissional de educação física e não esqueça o protetor solar. Recado dado então, vamos lá. Pegue sua raquete e movimente-se!
O nome frescobol se dá em razão da atividade ser praticada na praia, na beira do mar, ou seja, é um esporte “refrescante”. Seu objetivo é muito claro: não deixar a bola cair. Ele é mais comumente praticado por duas pessoas mas, na verdade, não há limite de participantes.
O esporte foi criado no Rio de Janeiro, mais precisamente na praia de Copacabana, na década de 1950. Trata-se de um jogo colaborativo, onde os atletas são parceiros. Nele cultiva-se a amizade e o comprometimento em cada jogada.
Tudo indica que o frescobol seja uma derivação da prática do tênis, e que foi inventado pelo arquiteto Caio Rubens Romero Lira, que costumava jogar tênis com seus amigos na praia. Ele teria encomendado uma raquete de madeira, de modo a não ser corroída pela maresia, como acontecia com as raquetes tradicionais.
O desenhista, humorista, dramaturgo, escritor, poeta, tradutor e jornalista brasileiro Millôr Fernandes, imortalizado na Praia do Arpoador, além do sucesso nas áreas literária e artística, orgulhava-se de ter sido um dos co-criadores do frescobol.
Muito popular, o esporte pode ser praticado por pessoas com as mais variadas situações financeiras. Isso se dá pelo baixo custo de um par de raquetes e de uma bolinha, o que permite o acesso e a popularização do frescobol ao grande público.
Importante: a Orla Rio esclarece que todas as dicas postadas devem obedecer aos protocolos de segurança instituídos pelo poder público enquanto a pandemia de coronavírus não estiver contida.