Orla Rio participa de debate sobre novos hábitos na alimentação

Na última terça-feira (05) aconteceu o Webinar intitulado Novos Hábitos para um Novo Mundo – Food Service, promovido e mediado pela Greenliving Brasil, organização que tem como missão desenvolver novos hábitos sustentáveis de consumo, em especial os decorrentes do uso de embalagens e equipamentos descartáveis de origem plástica.

O debate, com duração de aproximadamente 2h, e presenças de Guilherme Rabiano, da franquia Bibi Sucos, Pedro Pires, do espaço Pura Vida e quiosque Do Bem e João Marcello Barreto, presidente da Orla Rio, teve como tema central a mudança de hábitos que deverá ser adotada pelo segmento de bares e restaurantes no pós-pandemia de coronavírus.

O evento começou com uma apresentação da pesquisa feita pela Fundação James Beard sobre o momento do setor comercial nos Estados Unidos, destacando a queda nas vendas e um crescimento de modalidades como o delivery e o takeout. Em outra etapa, foram mostrados os números do Brasil, onde, pelo menos, 54% dos estabelecimentos já foram negativamente impactados.

Após isso, houve um debate sobre a nova forma de se consumir, as mudanças de hábitos nas instituições, a preocupação com o meio ambiente, a transformação digital e importância e cuidado que devem existir com toda a cadeia envolvida neste segmento.

Confira abaixo as principais ideias e posicionamentos de João Marcello Barreto:

Nova forma de consumo

Há algum tempo a Orla Rio incentiva a venda por delivery nos quiosques porém, poucos empreendedores se mostravam interessados. Hoje, o cenário mudou, de complemento de negócio, o delivery e o takeout passaram a ser as únicas modalidades de venda permitidas. A concessionária tem a vantagem de ter como parceiro comercial o iFood, o que facilita essa transição. Atualmente 155 dos 309 quiosques estão em funcionamento. 

Mudança de Hábitos

Com a questão da pandemia da Covid-19, não só a população em geral, mas os estabelecimentos comerciais também terão que se adaptar e criar uma nova cultura. O uso de máscaras será o “novo normal”. A Orla Rio sai na frente, pois conta com a vantagem de ter seu negócio em um local aberto, democrático e plural. O mais importante é que as empresas do ramo tenham os protocolos e procedimentos de saúde seguidos à risca pelos seus funcionários, gerando credibilidade junto ao cliente. E é preciso também que haja um processo de comunicação assertivo com esses consumidores.

Meio Ambiente

Nesse novo momento, em que a principal forma de venda é a entrega em domicílio, deve haver uma preocupação não apenas com a forma que o alimento é preparado, mas também com as embalagens e seu correto descarte. Com o isolamento social, a natureza vem respondendo muito bem, o ar está mais puro, o mar mais limpo; essa questão do meio ambiente precisa ser levada em consideração no futuro.

Transformação Digital

Para um negócio no segmento de bares e restaurantes conseguir sobreviver hoje, é necessário que use a tecnologia a seu favor. Aplicativos para entrega de comida, formas de pagamento como o QR Code – evitando que haja contato com dinheiro ou cartão – e o próprio WhatsApp, adotado por grandes empresas do varejo para relacionamento com o cliente, são a nova realidade. A Orla Rio possui um aplicativo em desenvolvimento no qual o cliente pode fazer seu pedido sem sair da areia, por exemplo. Além disso, a organização tem uma parceria com a Ame Digital, minimizando os riscos na hora de efetuar o pagamento, e garantindo um retorno de dinheiro ao consumidor (cash back).

Dicas para manter o negócio viável

O empresário ou microempresário pode adotar algumas estratégias para fazer com que seu negócio continue viável mesmo com essa crise. A primeira dica é ser proativo. Não esperar que o governo resolva todos os problemas. Ele tem obrigação, mas é preciso “arregaçar as mangas” e fazer a sua parte. A segunda dica é manter sempre transparência e diálogo com toda a cadeia envolvida no negócio: operadores, colaboradores, parceiros e fornecedores.  E a terceira dica é despertar um sentimento mais humanizado nas pessoas. Os mais favorecidos têm obrigação de ajudar os menos favorecidos. Só assim superaremos esse tão delicado momento. 

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